quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

"Se queremos um mundo melhor para nossos filhos, também queremos filhos melhores para nosso mundo"

Sobre a tal "maternidade consciente", o texto da Ligia me fez refletir sobre minha própria história e que ainda há sempre tempo para mudar. Pesquei alguns trechos para postar no Cdesimples.
(...)Ter filhos é um convite irrecusável que a vida nos faz para aprender coisas que nunca aprenderíamos de outra maneira e a rever nossos próprios conceitos e posturas. Infelizmente, não são todas as mulheres-mães que aproveitam essa chance mágica de aprendizado (...). Mas isso não é assim tão condenável porque, afinal de contas, ninguém nasceu sabendo ser mãe... Ser mãe é algo que se aprende enquanto somos.
Quando uma mulher descobre que está grávida, ela pode passar os nove meses da gestação e grande parte de sua experiência como mãe apenas reproduzindo o que ouviu do senso comum – mãe, avó, vizinha, amiga, sogra, jornais, televisão, novela, ou qualquer outra fonte de informação –, ou pode ir ativamente em busca de conhecimentos sobre como viver sua gravidez (...)
Ela compra uma infinidade de coisas o enxoval do seu bebê, muitas das quais não sabe nem se realmente vai utilizar, porque, afinal, “todo mundo faz isso e todo mundo diz que precisa”. (...)
O que hoje buscamos é uma forma de ser mãe que liberte e fortaleça a mulher, que lhe dê autonomia, coragem e que fortaleça sua auto-estima, colocando-a como peça de mudança ativa no mundo. E que essa mulher, assim liberta, corajosa, autônoma e com a auto-estima em dia, tenha condições de criar filhos com base no respeito, apego, afeto e amor. Sem violência, qualquer que seja ela.
Vivemos numa época de resgate da consciência ecológica, por termos chegado a um ponto crítico em termos ambientais. E, pelo mesmo motivo, vivemos um resgate pela maternidade ativa, consciente, conectada, intuitiva, porque chegamos a um ponto humano também muito delicado. Se queremos um mundo melhor para nossos filhos, também queremos filhos melhores para nosso mundo. E isso passa, diretamente, por nossas escolhas enquanto mães. (...) 

Argila

Eu estava brincando de argila com meu filho, mas não é uma coisa muito fácil de se manusear, e o que sobrou daquela meleca eu fiz a primeira coisa que me veio à cabeça: um foguete.
Talvez tenha sido para compensar o foguete de papelão que não saiu lá muito bom.
Para uma criança brincar com argila precisa ter um pouco de paciência. Não tem cor, é um pouco dura, as coisas não "colam" direito. Eu insisti porque meu filho é criança de apartamento (o que eu não gosto nada) e eu procuro incentivar atividades que ele se suja como brincar de terra no campo.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Saba quem?? Sabático!

Monumento aos Descobrimentos - Belém - Lisboa
Quando eu resolvi sair do trabalho e as pessoas me perguntavam o que eu iria fazer, eu tentava explicar que ia viajar, dar um tempo, "tipo um sabático". E pelos olhares que vinham de resposta eu percebia que estava falando grego. Nem sempre era porque a pessoa não sabia o significado do termo (às vezes isso também), mas porque sabiam que no meu meio social essa é uma palavra que realmente não existe. Uma coisa era eu dizer que ia estudar fora, trabalhar. Agora sabático... a colega chegava em casa e contava pro marido:
-Sabe a Carol, lá da agência?
-Sei.
- Ela vai pra Europa tentar a vida.
- Nossa mas nessa crise?
- Pois é, foi o que eu falei. Gente louca, parece que não lê jornal.

Claro, realmente sair para um sabático não é muito comum no Brasil.
Não sei se as empresas brasileiras permitem que o funcionário vá viajar por um ano e volte com o emprego garantido. Mas é assim que funciona em outros países. E é muito bem visto, porque o funcionário volta motivado, feliz e mais experiente (da vida!).
Na área de propaganda eu nunca ouvi falar, até porque não existe estabilidade em agência de publicidade. É por isso que eu era a "louca que não lê jornal".
Quem também não entende são as instituições. Bancos, serviços, imobiliárias, governo. Não foi muito fácil resolver toda essa burocracia.

O meu era "tipo" um sabático porque eu não tinha planejamento financeiro para ficar 1 ano.
Meu objetivo era descansar, renovar as energias, conhecer coisas novas, traçar planos de vida, parar para poder enxergar.
E nesse momento posso dizer que mais que cumpri com esses objetivos. Me reconectei com meu filho, meu marido e principalmente, comigo mesma.

Foi o maior e melhor investimento da minha vida.
E encorajo a quem vier me perguntar a fazer o mesmo.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Papelão rende muita brincadeira

Com a sobra do foguete não precisei nem criar um brinquedo com o resto do papelão. Foi só jogar no tapete com algumas canetas, tinta e pronto. Rendeu ainda uma pista de carrinhos.

                                                                                                         

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Precisa de título?

Quando o filho fica doente

Não há sensação pior. Fora o sentimento de impotência, me sinto refém dos médicos. O que eles falam é lei, como é que se contraria??

Cheguei ao hospital com meu filho no colo meio "mole" de febre. Estamos no inverno, e ele estava bem agasalhado.
A médica: Tira a roupa dele, vamos dar um banho morno.
-Como??
-Temos que baixar a temperatura.
-Não posso fazer isso em casa?
-Ele não pode sair daqui assim.
E porque ele não podia sair de lá com febre, fomos lá, eu com o coração apertado, vontade de chorar, de pegar meu filho e ir embora. Banho eu dou em casa. E ele comportadinho obedecendo a enfermeira que começou a colocar água fria na banheira. Que dó.
O que fez baixar a temperatura mesmo foi a medicação. Mas a médica tinha que fazer a ceninha porque viu uma criança grande, no colo, toda agasalhada. Aí era pano pra manga, não posso nem criticá-la.

Meu filho tinha infecções de garganta e ouvido muito frequentes até os 2 anos. Não é nenhuma novidade porque é muuuito comum, mas para uma mãe de primeira viagem, tudo é novidade.
Depois que ele começou um tratamento homeopático tudo mudou. Ele conseguiu superar infecções sozinho, só com a homeopatia. E depois de certo tempo, nunca mais ficou doente.
Até o dia de ontem. Uma otite braba.
Fiquei muito assustada quando vi o ouvido dele sangrar, e aí fomos ao hospital, cientes e decididos a aceitar o antibiótico, o vilão da história que consegui evitar por tanto tempo.

Dei mesmo, consciente. Já sofri mais com isso, hoje não sofri. Já quis ser mais radical, agora não quero. Quero mesmo é ver meu filho bem.

O que ele tem é otite média. A adenoide que ele tem piora a situação da respiração, e aí piora tudo. Isso porque me recusei a fazer o tratamento da adenóide com corticóide que a otorrino mais ferrada e cara do Brasil receitou. Agora (e sempre) estou revendo meus conceitos.

Dr. Dauzio Varella explica o que é a tal otite, e se enquadra perfeitamente no caso do meu filho. Mas acho que ele ficou tão fortalecido com a homeopatia, que só teve febre no momento da consulta. Depois nem precisou mais da merda do banho e nem de medicação.

Toda infecção do ouvido é chamada de otite.
A otite externa é uma infecção da região da orelha externa, revestida por pele e constituída pelo pavilhão auricular e o conduto auditivo externo que termina numa membrana chamada tímpano. Sua função é localizar a fonte sonora, amplificá-la e levá-la até a segunda região, a orelha média, onde se localiza a tuba auditiva, ou trompa de Eustáquio, que estabelece ligação com o nariz. Na orelha média, o som é amplificado mais ainda, até atingir a orelha interna formada pela cóclea e os canais semicirculares (ou labirinto). Infecção na orelha média é chamada de otite média.
Causa
A otite média aguda é uma infecção por bactérias e vírus que provoca inflamação e/ou obstruções que se não for tratada pode levar à perda total da audição. Costuma ocorrer durante ou logo após gripes, resfriados, infecções na garganta ou respiratórias. É um tipo de otite comum em crianças, mas pode ocorrer em pessoas de qualquer idade.
Sintomas
Os principais sintomas são: dor muito forte, diminuição da audição, febre, falta de apetite, secreção local. Nos casos mais graves, pode ocorrer a ruptura da membrana do tímpano e ser eliminada uma secreção purulenta misturada com sangue.
Diagnóstico
O diagnóstico se baseia no levantamento dos sintomas e no exame do ouvido com aparelhos específicos como o otoscópio e o microscópio.
Vacinas
Vacinas contra o Haemophilus influenza e o Streptococcus pneumoniae protegem as crianças de uma série de infecções menores, entre elas a otite média e a amidalite. Especialmente a vacina contra o pneumococo, consegue reduzir a incidência de otite em 6% ou 7% da população infantil.
Tratamento
O tratamento requer o uso de antibióticos e analgésicos. Em dois ou três dias, a febre desaparece, mas a audição pode leva mais tempo para voltar ao normal. Se a perda auditiva não regredir, pode ser sinal de secreção retida atrás da orelha média, que será retirada cirurgicamente através de uma pequena incisão no tímpano.
Recomendações
* Procure atendimento médico sempre que você ou seu filho/a tiver dor de ouvido para prevenir complicações mais sérias;
* Não se automedique nem siga sugestões de conhecidos para aliviar a dor de ouvido;
* Proteja o ouvido contra a entrada de água;
* Evite o uso de cotonetes que podem retirar a cera protetora do ouvido ou machucá-lo;
* Limpe, com freqüência, as secreções nasais provocadas por gripes e resfriados, para evitar que o catarro se acumule no nariz e na garganta. Essa recomendação vale especialmente para em bebês e crianças pequenas;
* Não amamente seu bebê deitado. Essa posição favorece a entrada de líquidos em sua tuba auditiva;
* Vacine seu filho contra a gripe.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Flores

O legal de andar a pé é apreciar os pequenos detalhes da rua.
Todos os dias passo por esse pequeno canteiro na calçada (que no verão parecia um matinho qualquer) e fico deslumbrada com as flores. Tanto que resolvi tirar uma foto quando saí de casa, no começo do dia, e outra na volta, já sem sol.
Elas são tão espertinhas que mostram as duas faces da sua beleza abrindo e fechando todos os dias, de manhã são abertas e brancas e ao anoitecer são fechadas e roxas. Coisa linda mesmo.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Era para ser um foguete

Arrumei umas caixas grandes e prometi que iria fazer um foguete pro meu filho.
Mas não foi tão simples assim... eu quis fazer uma coisa grande, para servir de casinha mesmo, criança adora esconderijos. E aí, o foguete ficou sem teto!
Ele achou esse foguete um pouco estranho, disse que estava faltando o bico... mas ele gostou mesmo assim, e aproveito que o quarto é grande para deixar por lá... quando cansar jogo tudo para reciclagem.


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Vivendo e aprendendo

Ontem descobri a Thais do vida organizada. E vou te contar, acho que depois dela, tudo vai ser diferente rsrs.
Fiquei tão entretida nas informações sobre organização dela, que esqueci uma panela no fogo. Mas não foi o feijão que queimou, foi a escova de dentes do meu filho que eu resolvi esterelizar. Quando o cheiro chegou ao escritório já era tarde demais (mas muuuuito tarde). Tivemos que trancar o gato, abrir as janelas em pleno inverno. Sorte que o quarto do meu filho estava com a porta encostada.
Mas enfim, escova de dentes nova, e um milhão de coisas para organizar depois das dicas da Thais.
Tenho até boa vontade, mas sou bem desorganizada, daquelas que pega as cartas joga na mesa para abrir depois, tira o casaco e larga pela sala, planeja o ano ano novo no dia 30 de dezembro. Não é que eu "sou assim", depois que eu descobri que existe metodologia para organizar as coisas, vi que era uma questão de desinformação e hábito mesmo.
Já comprei uns cadernos novos (achava que tinha passado dessa fase, mas enfim) vou tentar anotar tudo que me ajude a me tornar mais organizada e feliz.

Separei assim:
Caderno 1: agenda.
Fiz uma agenda como eu gostaria que as agendas fossem, porque não achei nenhuma que eu gostasse. Vai ser mais trabalhoso montá-la, escrever qual é o dia da semana, saber que dia acaba o mês, mas preferi assim. A primeira folha é um espaço para as pendências do mês, tipo uma capa. Para pendências como "vender minha bicicleta". Não é uma coisa que eu vou resolver amanhã, ou que eu consiga marcar o dia, mas é uma pendência que preciso tirar da cabeça e resolver ainda este mês, por isso ela fica lá.
Na folha seguinte ficam as pendências da semana. Como "dar banho no gato". Tem que ser essa semana, mas não sei o dia, não vou me comprometer para me frustrar.
E então, na próxima folha tem a semana toda numa mesma página (mais apertadinho mesmo) com as pendências e marcações daquele específico dia e hora. Para reuniões, pagamentos, emails que preciso responder, etc.

Caderno 2: Diário doméstico
Neste eu anotei tudo que eu tenho que fazer adaptando o método FlyLady.
Escrevi manualmente mesmo para eu gravar melhor, poder mudar sem precisar ficar abrindo o computador ou imprimindo. Até porque, se eu tenho a casa para arrumar, sentar na frente do computador não vai ser uma boa ideia.
Neste mesmo caderno vou fazer o cardápio da semana, como a Thais sugere que toda mãe organizada deveria fazer (assino embaixo) e acho que pode melhorar muuuito a minha vida, porque vou muito ao supermercado, não programo o que vou cozinhar e é um desperdício geral, de tempo, dinheiro e stress.
Depois do cardápio pronto, já faço a lista de compras no mesmo caderno.

Caderno 3: Projetos de vida
Esse vai ser um caderno mais profissional, mas não será uma agenda. Vai ser um caderno de ideias, ao mesmo tempo vou reservar um espaço para contatos, dados importantes daqueles que queremos acessar facilmente. É um caderno para escrever metas de longo prazo, também seguindo as dicas da Thais. Assim posso visualizar se o que eu faço hoje me faz chegar onde quero amanhã. Traçar metas, objetivos e checar para ver se estão sendo cumpridos. Nessa, vou incluir um aprendizado de alguns anos atras quando fiz um "treinamento" de neurolinguistica que dividia a vida em 7 saúdes. O que está sendo feito para cada uma delas?
Física, Espiritual, Intelectual, Familiar, Social, Profissional e Financeira. Não nesta ordem, porque elas devem estar em equilíbrio. O que na prática geralmente não contece. É muito comum gastarmos mais energia em um ou dois e esquecer o resto.

Bom, vou colocar os cadernos em prática e vou contando aqui como me saio.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

É carnaval!

E o parquinho estava cheio de serpentina! Eu não esperava um carnaval tão animado aqui em Portugal.
As crianças estavam fantasiadas na rua, uma gracinha.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Ser dona de casa

Uma das coisas que eu queria experimentar na vida era ser dona de casa.
Pode parecer imbecil, engraçado, mas eu sonhava em poder cozinhar coisinhas gostosas, cuidar dos detalhes da casa, decoração, regar as plantinhas...
Para alguém que trabalha desde os 15 anos, intercalados com estudos, casamento, faculdade e filho, ser dona de casa parecia uma vida fantástica.
Agora que experimentei, posso dar minha opinião.
Eu ameeeeiii! Mas não nasci pra isso. E mais: não dei conta. Fazer almoço e janta todo dia é bem casativo, quando acabo a louça, pronto, acabou também o dia. Apesar disso foi muito prazeroso, principalmente cozinhar. Aprendi muita coisa (na marra) e tem sido uma sensação muito boa "prover" a alimentação da família, é uma tremenda responsabilidade.
Esse "curso intensivo" de dona de casa valeu mais que muito curso de verdade que tem por aí! rsrsr

Ideia simples :)

Não é para se sentir enganada?

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Animais e crianças

No início deste ano, adotamos um gatinho.
Nunca fui muito de gatos, admito que era um certo preconceito, aquele de "ah, gato não é fiel, não é como um cachorro". Claro, o gato não é um cachorro! Mas é muitíssimo interessante ter um gato. Acho saudável para uma criança ter o convívio de um animal em casa.
Me conhecendo como conheço, eu nunca teria um gato quando meu filho era bebê. Não deixaria nem chegar perto. Agora que as coisas estão tão diferentes, estou aprendendo muito fazendo coisas que eu achava que "nunca faria".
O problema é ter um gato convivendo com uma criança que nunca foi acostumada com animais.
Meu filho se tornou o perseguidor oficial do gato. Onde o gato está, ele está atrás se arrastando no chão, embaixo da mesa, embaixo da cama, e onde mais o gato tenta se esconder. É um tal de puxar o rabo daqui, assustar ali, jogar a bola na cara do gato lá... uma loucura.
O que me deixa chateada é ter que chamar a atenção do meu filho toda hora, já está me desgastando. Parece que estou protegendo o gato, pedindo a todo momento para deixar o gato em paz. Vai que ele acha que eu estou dando mais atenção pro gato e não pra ele. Rola um ciúme natural né... Esperei o mês todo para ver se era só por causa da euforia da novidade, mas já faz um mês e meio e o perseguidor está se tornando cada vez mais profissional. Acho que só a idade mesmo para superar.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Mundo paralelo

Estou sem palavras para descrever a minha surpresa e encantamento e ao mesmo tempo me perguntando como eu vivi os quase 4 anos do meu filho sem conhecer a BLOGOSFERA MATERNA?
Sabe quando você se sente a última a saber? Uma sensação até ruim, mas boa pela descoberta? Então, estou assim. Pasma.
Eu conhecia um blogzinho aqui e outro ali, mas não é disso que estou falando. É dessa verdadeira REVOLUÇÃO! Parece que todas as mães do mundo estão na tal blogosfera, um conteúdo que eu precisaria de anos para me atualizar.
O que mais me impressiona, é que eu achava que sabia o que rolava na internet, era publicitária, meu trabalho era saber isso. Mas eu não sabia. Não com essa profundidade.
E acredito que publicitários, em geral, estão muito ocupados com outras coisas porque também não sabem. Não vi nenhuma, sim, NENHUMA marca associada a algum projeto, no mundo enoooorme que é a blogosfera materna.
O sentimento também foi de orgulho. As mães brasileiras estão realmente dando um show a parte.
Engraçado que eu me achava um pouco "louca" no meu mundinho social, me chamavam de corajosa, porque não conheço ninguém que tenha largado a carreira para se dedicar a uma "maternidade consciente", ou ainda pior que é sair do país com um filho no colo, até descobrir que milhares de mães não só fazem isso, como já estão voltando com o pão (enquanto eu, ingenuamente, estou indo com a farinha).
Elas já são mães empreendedoras, dos seus blogs nasceram amizades, que nasceram ideias, que nasceram portais, e hoje muitas vivem 100% dedicadas a isso, fizeram disso um negócio. Como, eu não sei exatamente. Mas elas não mediram esforços para criar conteúdo da melhor qualidade. Uma união tremenda de gente de todo lugar do mundo!
Acho que dois fatores potencializam essa nova atitude:
1. As dificuldades da mãe de primeira viagem
2. Convívio social restrito: o computador é a porta para o mundo social, numa licença maternidade ou num outro país
Seria impossível listar todos os blogs que vi, e nem sei ainda o tamanho desse mundo paralelo, mas alguns portais já nasceram justamente para organizar todo esse material, então fica mais fácil:






 (este não é um portal, mas o conteúdo é em vídeo e de um profissionalismo admirável)

Parabéns a TODAS as iniciativas! Eu vi milhares ontem, de todos os tipos e tamanhos, e vou acompanhar todos a partir de agora!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Kibe de forno

Mais uma receitinha que eu adoro:
300g de farinha para kibe
400g de "carne" de soja, daquelas tipo carne moída
1 macinho de folhas de Hortelã picado
1 pitada de canela
1 cebola picada
1 ovo
3 colheres de farinha integral
Sal, pimenta, noz moscada, canela e azeite extra virgem
Sementes de linhaça

Deixe a farinha para kibe e a "carne" de soja de molho, conforme indicação da embalagem.
Esprema-as bem com as mãos.
Mistrure todos os ingredientes, colocando os temperos a gosto. O azeite, bastam 2 colheres na receita.
Coloque um fio de azeite numa forma para untar. Faça bolinhos com as mãos, bem apertadinhos e coloque na forma.
Finalize com um fio de azeite e as sementes de linhaça por cima (torradas é que são eficientes)

Fica crocante como um kibinho frito!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Divergências culturais

Eu chamar de "divergências" pode até ser um termo um pouco pesado, mas tenho sofrido com a tal "sesta" na escola do meu filho.
É saudável que uma criança de 3 anos e meio durma um pouquinho à tarde, mas cada criança é uma criança! A escola dele não é alternativa como eu gostaria (justamente porque sei que existe uma preocupação maior na individualidade de cada criança), mas é uma boa escola, bem cara por sinal.
O fato é que 2h e meia para uma dormidinha, acho muito tempo. Até aí, tudo bem, desde que as crianças que não dormissem tivessem outra atividade, certo? Errado! Tem que ficar na cama, olhando pro teto, ou melhor, fingir que está dormindo!
Meu filho até dorme, mas no máximo 1h30, não mais que isso. E o resto do tempo, como faz?
Tirando como base o método do castigo, que é deixar a criança 1 minuto por idade - se meu filho tem 3 anos fica 3 minutos de castigo -  deixar uma criança de 3 anos 2 horas e meia (!!) olhando para o teto é uma tortura!!!
Pedi para a professora, com muito cuidado para não ferir a cultura, abrir uma excessão caso ele não dormisse, e desse uma atividade. Ela falou que poderia colocar ele na sala dos maiores. No dia seguinte, ele chegou exausto!
- Filho, dormiu hoje?
- Não mamãe, a professora mandou eu ficar na "sala dos grandes". Eu não gostei.
Ai meu Deus, claro né! Parecia que tinha jogado o menino lá só para provar que a sesta é melhor. Será que ela entendeu errado? Lá vai eu, a brasileira chata, encrencar com a sesta de novo. Pedi novamente, perguntei se ficou bem entendido que era só se ele não dormisse, que desse a opção para ele. Desde então, nunca mais foi para a sala dos maiores...
Estou sofrendo bastante com isso, afinal, ele entra as 9h30, sai as 16h30, e entre refeição, higiene e dormida, vai 80% do tempo que ele fica na escola.
Isso me faz querer muito voltar ao Brasil.

Não existe distância, existe tempo

O tempo nunca foi meu melhor amigo. Era daquelas que controlava tudo no relógio. Sofria antes de dormir só por contar quantas horas eu iria dormir.
Ah "a perda de tempo"... se uma coisa não dava certo, "ela" estava sempre lá. Confesso que foi "ela" que me incentivou a mudar de país. "Ela" estava no trânsito (priiiincipalmente), nas filas, até nas pessoas. Não era um aprendizado, não era uma experiência, era simplesmene "ela": a perda de tempo.
Ficar parada alguns minutos com a pia cheia de louça, era sinônimo de culpa. É engraçado perceber como enxergo as coisas de outra forma agora, e interessante analisar como era num passado muito próximo.
Minha família está longe. Enquanto estou em Portugal eles estão no Brasil, mas calculo essa distância em tempo, literalmente. Estou há meses de distância deles. Para frente ou para trás. A gente pode estar muito perto de alguém e mesmo assim o tempo ter criado um distanciamento enorme, e o mais importante, irrecuperável. Porque um avião te leva a qualquer lugar, mas o relógio... esse não volta mais.
O tempo hoje pra mim significa a distância entre mim e qualquer outra coisa.
Se hoje estou sem dinheiro, eu vou ter dinheiro. Entre nós, está o apenas o tempo (e trabalho, óbvio).
O tempo continua não sendo muito meu amigo, acho que o de ninguém. Ninguém gosta de envelhecer, perder oportunidades, grandes ou pequenos momentos. É por serem únicos que são tão preciosos.
Sempre vamos achar que 24 horas não são suficientes para resolvermos tudo que gostaríamos. Com certeza, para o que é importante, dá e sobra.
É por isso que tenho tentado desfrutá-lo da melhor forma possível, hoje.
O resto, é uma questão de tempo.
Taí meu bolo de aniversário para comemorar o tempo

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Há hortas que dão certo. A minha não quer...

Há alguns meses, postei aqui toda empolgada a criação da minha horta dentro do apartamento. Comprei terra, sementes, e comecei a plantar. A experiência em si já valeu a pena. Meu filho ajudou, se envolveu, gostou, fora o fato de acompanhar o processo de crescimento e cuidado com a planta.
Reguei, cuidei, e fiz tudo o que achava que precisava. Digo "achava" porque alguma coisa, com certeza, eu não fiz certo. Elas foram até guerreiras, enfrentaram pragas, restrição de sol e seguraram até uns dias sem água quando eu ia viajar. Mas não deu mesmo.
Para não ser injusta, a salsinha eu até consegui consumir. Mas nem se compara com aquele maço robusto que a gente compra no supermercado.
Acho que plantei na época errada. Estava quente, eu estava determinada, mas chegou o frio e a horta só está com 1/3 dos vasos originais, na luta para que elas sobrevivam.
É assim mesmo, acho que só na tentativa e erro para aprender, como muita coisa na vida.

O varal

Toda criança tem que ter um mural para expor seus desenhos. Aqui é casa é assim :)

Minha especialidade: frango crocante

Apesar de eu fazer bem pouca carne aqui em casa, esse frango faz bastante sucesso! Porque além de gostoso é bem light.
Receitinha:
Deixe filés de frango (cortados em tiras grossas) marinando num molho de mostarda, alho e sal
Use cornflakes (de preferência integral, tipo Nesfit, fica mais gostoso) quebrado (amasse num saco ou tijela com colher)
Passe as tiras no cereal e coloque numa forma. Jogue um fio de azeite antes.
Leve ao forno por uns 20min.
~Cuidado para não ressecar muito.

Meio sem querer...

Quando eu comecei o blog eu não pretendia focar em nenhum assunto, porque eu gosto de várias coisas e queria ter essa liberdade de poder escrever sobre um pouco de tudo. Também não era muito a ideia fazer um diário (apesar de eu abrir meu coração rsrsrs) com o meu dia-a-dia, que fui ao mercado, cortei o cabelo e depois à praia, etc.
A idéia era dividir pensamentos, ideias que podem de fato acrescentar, fazer diferença na vida das pessoas.
Mas é engraçado quando começamos a fazê-lo, porque as coisas vão simplesmente caminhando, sem muito controle, e o que a gente está vivendo no momento é o que realmente faz o blog acontecer.
Os posts infantis estão dominando ultimamente, e particularmente fico feliz com isso, é o assunto que eu mais tenho pesquisado e vivido, o que me deixa satisfeita em saber que estou realmente me dedicando ao que interessa.

Carrinhos

Aqueles brinquedos espalhados já estavam me deixando maluca, principalmente os que não há caixa, gaveta, buraco que os organizem. Como as pistas do Hot Wheels. Meu filho ganhou algumas e eu já não conseguia montá-las com tantas peças, já não sabia mais qual pertencia a qual.
Foi então que resolvi fazer uma pista diferente, e um brinquedo se transformou em outro.
Colei tudo na parede com fita cola e para apoiar coloquei uma fitinha duplaface em tampinhas de água, que eu sempre guardo para criar outros brinquedos. E pronto!


Tem um catálogo velho da Ikea? Não jogue fora!



Eu sei que "brincar de casinha" não é muito a do meu filho. Mas como ele gosta muito do Ben 10 (e eu odeio porque é muito violento), resolvi tentar uma casinha para o Ben 10.
Ele me ajudou a fazer recortando as figuras, escolhendo as peças de decoração no catálogo da Ikea. Fiz tudo na medida do boneco do Ben 10. Me inspirei mais uma vez no Joel.
E assim, a gente vai aprendendo a ser mãe de menino.

Corujas

Rolo de papel higiênico sempre serve para fazer uma brincadeira. Olhas as corujinhas que eu fiz e meu filho pintou!
Estão ilustrando a página do facebook do blog Cdesimples.
O efeitinho "instangram", foi feito no pixlr.
(Ah sim, a da esquerda é uma raposinha de máscara)

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Devo acreditar nesse morango?

Essa semana não fui à feira orgânica que costumo ir todo sábado. Não tive coragem de pegar a bicicleta nesse frio. Acabei indo ao supermercado e vi morangos lindos e gigantes! Não são orgânicos, será que são desse tamanho naturalmente ou tem um adubozinho muito potente aí?

Macarrão para crianças

Quem é que não sofre para dar spaguetti para crianças? Ela se lambusa inteira sozinha, não consegue colocar um fio no garfo, fica brigando com comida até a gente ir lá e cortar, e às vezes nem assim adianta. Pelo menos no caso do meu filho, tenho que cortar bem cortado e dar na boca.
Seus problemas acabaram! Coloque numa salsicha (essa era de soja, porque reduzi o consumo de carne draaaasticamente aqui em casa, mas isso é assunto para outro post) vários fios do macarrão e ferva tudo junto. Só não pode ser uma fatia muito grossa, porque a parte do macarrão que fica dentro da salsicha pode não cozinhar direito.
A criança põe o garfo na salsicha e o macarrão vem de brinde! Rá.
Não achei a minha foto, mas peguei essa para ilustrar.

O frio chegou. De verdade.

Eu estou bem acostumada com o frio de São Paulo, a diferença acho que é porque aqui a gente se expõe muito mais. Em São Paulo você pega seu carro no estacionamento do subsolo, liga o ar quente, chega ao estacionamento do trabalho também no subsolo e vai direto para um escritório climatizado.
Aqui não temos carro. O sistema de transporte na Europa (acho que posso generalizar mesmo) funciona. Mas sair de casa para levar o filho na escola há dois quarteirões de casa nesse frio dá uma preguiça! É preciso uma preparação, um tempo a mais para colocar as blusas, casacos, cachecol e gorro.
Minha vida aqui tem sido bem diferente, não porque eu congelo na rua. Mas porque sinto as estações, vejo as folhas no chão quando é outono, sinto o frio na cara quando é inverno, eu respiro, eu vejo as casas, reparo nas calçadas, no céu, nas pessoas, na mudança da paisagem. E não é pelo vidro do carro :)
E não posso reclamar, porque comparado à onda de frio da Europa, Portugal está bem "ameno". Fomos à Espanha e lá estava pior...
Agasalhado em Sevilla
E para uma criança interessa se está frio?

Compartilhar e partilhar

Ultimamente tenho lido muita coisa na internet, acho que até por isso escrevi tão pouco.E o que mais tenho me interessado realmente são as coisinhas de criança.

Descobri o Pinterest e claro que gosto de design, fotografia, cozinha, moda, sutentabilidade, etc, mas se for design de criança, foto de criança, moda de criança, cozinha para criança, educação sustentável para crianças, aí eu me derreto.

Descobri também, entre tantas outras coisas, o Joel, do madebyjoel. E por isso, os dias aqui em casa estão mais animados. Tenho tentado fazer alguns brinquedos "reciclados" para meu filho. Não dura muito na mão deles, mas vale a pena mesmo assim.